A economia de Campos do Jordão baseia-se no turismo, na indústria de confecção de malhas e de chocolate, no artesanato e na exploração de água mineral.
Turismo:
O Turismo constitui a maior fonte de renda do Município. Sua privilegiada localização, a uma distância relativamente pequena de três grandes capitais - São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, garante-lhe uma freqüência apreciável de visitantes.
O turismo é também o maior responsável pelo desenvolvimento de Campos do Jordão em seus mais variados setores. Por isso, uma das principais metas de governo municipal tem sido incentivar a criação de novos espaços e promover eventos que fortaleçam, ainda mais, a base da economia local.
Comércio:
O comércio jordanense se desenvolveu à margem e ao longo dos trilhos da Estação Ferroviária de Campos do Jordão. A Vila Abernéssia deteve a hegemonia do comércio jordanense, arrebatada à Vila Jaguaribe, passando a localizar-se na antiga Vila Nova, não somente o pólo comercial, como também o centro cívico e o administrativo de Campos de Jordão.
Atualmente o principal centro comercial de Campos do Jordão é a Vila Capivari, que recebe anualmente em suas sofisticadas lojas a visita de milhões de turistas.
A Vila Abernéssia continua sendo o local onde estão concentrados bancos, supermercados, lojas, escritórios, o mercado municipal, empresas de serviço público, hospitais, escolas, centros médicos e odontológicos.
Indústria:
Basicamente, a indústria jordanense lastreia-se, no turismo, atividade diversificado, complexa e polivalente.
É a indústria de paz, sem chaminés. Os seus com a inauguração da Estação Ferroviária de Campos do Jordão, a partir de 1914. Anteriormente, o turismo era praticado, timidamente, dado que as vias de comunicação até então eram precárias.
Na década dos anos 20, surge a indústria da construção civil, que adquire grande expressão econômica.
A indústria hoteleira é uma das melhores do país, decorrente do fluxo turístico e da demanda espantosa de veranistas e visitantes à Campos do Jordão, uns em busca de recreação, outros de repouso.
Com o desenvolvimento turístico de Campos do Jordão, iniciou-se o crescimento célebre de inúmeras e pequenas indústrias artesanais de "souvenirs" e lembranças para venda aos turistas, além da fabricação de excelentes doces e geléias em compotas, em escala industrial.
Com grande êxito e aceitação no mercado, a partir dos anos 70, iniciou-se a fabricação de chocolates, da mais alta qualidade.
Outra indústria que adquiriu forças a partir dos anos 60, foi a de malharia, que encontrou grande mercado internos nos grandes centros, os quais absorvem atualmente grande parte da produção industrial.
O forte desenvolvimento da indústria jordanense de malhas, de alta qualidade, fez criar a I FEIMAR - Feira de Malharia e Artesanato, a partir de 1973. A malharia de Campos do Jordão é famosa em todo o país, pela sua alta qualidade, já ganhando até o mercado internacional.
Agricultura:
O município registra 60% de solo tipo Campos do Jordão e 40% do tipo Massapé-Salmorão.
O primeiro é de baixa fertilidade, permitindo agricultura onerosa, exceto nas partes baixas, o segundo, é de boa fertilidade. Daí resulta uma atividade agrícola, não muito satisfatória.
Na paisagem rural, verifica-se que a principal atividade é a fruticultura e silvicultura, esta última ocupando 60% da área do município.
Os principais produtos de Campos do Jordão constituem-se de flores e folhagens, pêssegos, ameixas, nectarinas, castanhas, framboesas, amoras e hortaliças.
Pecuária:
Verifica-se que parte do município abriga pastagens naturais e outras artificiais, embora existam também campos pobres e alguma floresta nativa, remanescente da Mata Atlântica.
O sistema é extensivo com gado solto, exigindo pouca assistência. Os rebanhos mais importantes são formados por bovinos, eqüinos, muares e suínos.
Truticultura:
As duzentas mil trutas lançadas nos rios de Campos do Jordão em 1966, se reproduziram bem e são hoje uma atração para pescadores de todas as regiões. A truta arco-íris conseguiu se adaptar bem aos rios jordanenses, tornando-se mais resistente e adaptada ao clima e às águas com menor teor de oxigênio (em comparação aos rios da América do Norte, de onde se origina). Em um ano, ela atinge 30cm de comprimento e 250g, e já pode ser pescada.
A truta nada com rapidez, sendo difícil a sua captura. Ela nunca volta a morder a isca no local do primeiro lanço. Quando fisgada, briga muito.
Pioneiro na criação de trutas arco-íris no Brasil, Kyoshi Koike lançou o primeiro dos duzentos empreendimentos do gênero hoje existentes no pais: o pesqueiro Truta Azul. Nos três lagos formados para a pesca recreativa, a fartura do peixe garante o sucesso da pesca.
A Truticultura da Cachoeirinha fica a 12 km de Capivari. Em um belo sítio arborizado, um riacho corre por entre os tanques de criação. A pesca pode ser feita nos tanques, ou no próprio ribeirão, o que dá um toque todo especial ao difícil esporte de fisgar uma truta.
O Pesca na Montanha possui uma represa de 20.000 metros quadrados situada em meio a uma natureza exuberante. Ele utiliza o sistema "catch-and-release" e fornece todo o material necessário para a pesca e para o acondicionamento dos peixes.